Logaritimo
Os logaritmos possuem inúmeras aplicações no cotidiano, a Física e a Química utilizam as funções logarítmicas nos fenômenos em que os números adquirem valores muito grandes, tornando-os menores, facilitando os cálculos e a construção de gráficos. O manuseio dos logaritmos requer algumas propriedades que são fundamentais para o seu desenvolvimento. Veja:
Propriedade do produto do logaritmo
Se encontrarmos um logaritmo do tipo: log a(x * y) devemos resolvê-lo, somando o logaritmo de x na base a e o logaritmo de y na base a.
log a (x * y) = loga x + loga y
Exemplo:
log2(32 * 16) = log232 + log216 = 5 + 4 = 9
Propriedades do quociente do logaritmo
Caso o logaritmo seja do tipo logax/y, devemos resolvê-lo subtraindo o logaritmo do numerador na base a pelo logaritmo do denominador também na base a.
log ax/y = logax – logay
Exemplo:
log5(625/125) = log5625 – log5125 = 4 – 3 = 1
Propriedade da potência do logaritmo
Quando um logaritmo estiver elevado a um expoente, na próxima passagem esse expoente irá multiplicar o resultado desse logaritmo, veja como:
log axm = m*logax
Exemplo:
log3812 = 2*log381 = 2 * 4 = 8
Propriedade do produto do logaritmo
Se encontrarmos um logaritmo do tipo: log a(x * y) devemos resolvê-lo, somando o logaritmo de x na base a e o logaritmo de y na base a.
log a (x * y) = loga x + loga y
Exemplo:
log2(32 * 16) = log232 + log216 = 5 + 4 = 9
Propriedades do quociente do logaritmo
Caso o logaritmo seja do tipo logax/y, devemos resolvê-lo subtraindo o logaritmo do numerador na base a pelo logaritmo do denominador também na base a.
log ax/y = logax – logay
Exemplo:
log5(625/125) = log5625 – log5125 = 4 – 3 = 1
Propriedade da potência do logaritmo
Quando um logaritmo estiver elevado a um expoente, na próxima passagem esse expoente irá multiplicar o resultado desse logaritmo, veja como:
log axm = m*logax
Exemplo:
log3812 = 2*log381 = 2 * 4 = 8
Propriedade da raiz de um logaritmo
Essa propriedade é baseada em outra, que é estudada na propriedade da radiciação, ela diz o seguinte:
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_uzFXbo9DI_I45seWO6QyppUjkNHSsyUyd5i3mTLhvcaDLoBnrje40uiS3c6ZNGlA3ZFX15On1SHhF2ExGKMW6bFdIj9DIyoQ7tBmueO_ojgsgijwQpsU7C09cx_603=s0-d)
Essa propriedade é aplicada no logaritmo quando:
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_senNecb8sho3JJYTd1PUNErvYi0SU50gtsTUGSz7hb11puVcvFSBvbu7qnncyuyFvFvo4frFXzQHXvSHjaMGkejId_IcJHtyJ0t-AJp90WJb7XoRhxG2U7LicIHvea=s0-d)
Essa propriedade é baseada em outra, que é estudada na propriedade da radiciação, ela diz o seguinte:
Essa propriedade é aplicada no logaritmo quando:
Exemplo:
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_tBw-XL1VguyD1YnjQ_sufxM-RP4gn6rTiOpDfPubg1LP8rfwxvTHUMVD0BAmnzO08-4fdNAbXYEOqHCXzJmbz7vPcVq1DDPceLd0OMXw81yavvdzaYmo3joik-Q_s=s0-d)
Propriedade da mudança de base
Existem situações nas quais precisaremos utilizar a tábua de logaritmos ou uma calculadora científica na determinação do logaritmo de um número. Mas para isso devemos trabalhar o problema no intuito de estabelecer o logaritmo na base 10, pois as tábuas e as calculadoras operam nessas condições, para isso utilizamos a propriedade da mudança de base, que consiste na seguinte definição:
Exemplo
O uso do logaritimo no cotidiano
As ondas produzidas pela liberação de energia do movimento das placas podem causar desastres de grandes proporções.
Os estudos de Charles e Beno resultaram em uma escala logarítmica denominada Richter, que possui pontuação de 0 a 9 graus.
A magnitude (graus) é o logaritmo da medida das amplitudes (medida por aparelhos denominados sismógrafos) das ondas produzidas pela liberação de energia do terremoto. A fórmula utilizada é a seguinte:
M = log A – log A0, onde M: magnitude, A: amplitude máxima, A0: amplitude de referência.
Podemos utilizar a fórmula para comparar as magnitudes de dois terremotos. Iremos comparar um terremoto de 6 graus com outro de 8 graus de magnitude, todos na escala Richter.
M 1 – M2 = (log A1 – log A0) – (log A2 – log A0)
6 – 8 = log A1 – log A2
– 2 = log( A1 / A2)
10 –2 = A1 / A2
(1/10)2 = A1 / A2
(1/100) = A1 / A2
A2 = 100A1
Podemos notar que as ondas do terremoto A 2 possuem amplitudes 100 vezes mais intensas do que a do terremoto A1.
Para calcular a energia liberada por um terremoto, usamos a seguinte fórmula:
I = (2/3)log10(E/E0), onde I: varia de 0 a 9, E: energia liberada em kW/h
e E0: 7 x 10-3 kW/h.
Qual a energia liberada por um terremoto de intensidade 6 na escala Richter?
I = 6
6 = (2/3)log10(E / 7 x 10 -3)
9 = log10(E / 7 x 10-3)
109 = E / 7 x 10-3
E = 7 x 10-3 x 109
E = 7 x 106 kW / h
A energia liberada por um terremoto de 6 graus na escala Richter é de 7 x 10 6 kW/h.